O amor natural

Se eu sentir teu toque e não tiver pressa, me acolhas em teu coração, não te despeças. Me faças de teu amor, me faças de teu humor. Um sorriso simples, sem medo de amar. Medo esse que eu sentia antes de dizer que te conhecia. E toda vez fugia do meu instinto de dizer que não sei o que dizer. Não olheis para o lado quando sei que queres olhar para frente. E hoje sei, estou bem diferente. Bem rente ao que digo que sinto. Não quero mágoas, quero apenas ser dono de nossos momentos de felicidade. Momentos dos quais me escondia toda vez que sentia a necessidade de me proteger do outro lado, apesar de não esperar ataques. Teus destaques idiossincráticos, que me deixavam assustado, não por serem assustadores, mas por serem sedutores e lindos. Não me sinto digno, mas sigo o sinal que tu me deixas. O fim? Não sei onde é, mas quero o bem de ser sem medo. Sem medo do amor natural. Daqueles que quando acontecem não pensamos em mais nada. Sem receios, devaneios. Sigo os teus sinais para quando chegar aos meus finais, esperando que meu momento de felicidade tenha sido apenas nós e meu sorriso tenha sido, mais que tudo, teu, assim como meu amor mais natural. E que o mundo veja que eu reflito apenas a alegria de ter teu amor. Que eu seja só sorrisos, por não serdes apenas tu um mundo fantástico, mas real o meu mundo a teu lado.

Por

Roberto Dias

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