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Por que eu gosto de Star Wars?

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Olá, queridos e queridas! Antes da estreia do último filme da saga Skywalker, vou dar um panorama bem pessoal sobre os filmes da saga, explicando um pouco minha paixão por esse universo tão vasto. Vou deixar de fora o filme “Solo”. Vi um pedacinho dele e já queria desver. Aquilo é o pior dos piores em relação a Star Wars. Também não vou falar das séries e nem de outras mídias sobre o universo. Meu foco aqui são os filmes pra cinema e também um pouco sobre os telefilmes “Caravana da coragem”, baseados no universo da saga. Star Wars – uma nova esperança Quando Star Wars foi lançado, eu havia acabado de chegar a este mundo. Em maio de 1977, o filme de George Lucas fez um estrondoso sucesso nas bilheterias, se tornando a maior saga de todos os tempos, surpreendendo até mesmo os envolvidos na produção, que não acreditavam no sucesso do filme. Eu assisti Star Wars pela primeira vez quando ele foi exibido na Globo em 1987. Nessa época, o filme era conhecido unicamente como

Olhos que condenam: você acredita na justiça?

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No antigo show da Globo, Casseta e Planeta, eu lembro de uma esquete que contava a seguinte anedota: um repórter traz policiais de três países, os Estados Unidos, a Inglaterra e o Brasil. Ele diz aos policiais que irá soltar um coelhinho no meio da mata e contabilizar o tempo que os policiais de cada país irá levar para encontrar o coelhinho. Soltou o primeiro coelhinho e os policiais americanos foram à sua caça. Tipo filme de ação, entrando com aquele jeito que a gente está acostumado a ver naqueles filmes. Corta para os homens trazendo o coelhinho. O repórter olhava para o relógio e dizia: “Nossa! Admirável. Vocês levaram apenas duas horas e quinze minutos para achar o coelhinho. Agora vamos ver a eficiência da polícia inglesa”, aí soltavam o coelhinho na mata novamente. A polícia inglesa tinha aquele estilo de detetive Sherlock Holmes, um cachimbo, uma lupa e aquele chapéu engraçado. Adentraram a floresta e logo corta para o retorno deles. O repórter diz: “Uau! É incrível. Você

O sistema te manipula?

Mais um tiroteio na favela. Mais uma vez vemos nos jornais a câmera sobrevoando a favela. O âncora anuncia a morte de dez bandidos e de dois policiais. Ninguém dá a mínima, assim como ninguém dá a mínima pra história de ninguém. Se for ouvir, vai ver que todos tem algo a contar. A televisão mostra policiais levando os corpos, mas sem mostrar muito sangue, que é pra não chocar a sociedade, afinal, sangue choca muito. Morte, não. Mães dos rapazes que foram mortos, moradores da favela, aparecem aos prantos reclamando da truculência policial. Espectadores sentados nos sofás pensam “bem feito”. Policiais comemoram a operação e se mostram resignados pelas perdas dos colegas de farda. É uma guerra. A nossa guerra diária não tem mísseis ameaçando o conforto dos lares de classe média, nem perigos que nos fazem treinar diariamente a nos esconder nos bunkers contra ataques nucleares. A nossa ditadura é montada com uma engrenagem que fabrica crises, que espalha mentiras, que abre, de forma

A Lenda de Billie Jean e o rompimento das leis na busca pela justiça

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Nos anos 80, vimos a moda das produções adolescentes ganharem forma. Filmes, séries, músicas e desenhos apostaram nesse filão. No cinema, tivemos tantas produções nesse estilo que fica difícil fazer alguma contagem, mas podemos apontar alguns destaques, tanto nos quesitos artísticos como "Negócio arriscado" ou "Vidas sem rumo", quanto nos quesitos de entretenimento, como em "Curtindo a vida adoidado" ou "O clube dos cinco". Mas esses filmes foram filmes que fizeram sucesso nos cinemas, e mais ainda quando exibidos na televisão ou quando foram lançados nas locadoras de fitas. Porém, alguns filmes passaram quase despercebidos pelo público na ocasião de seus lançamentos, mas que ficaram na lembrança daqueles (de nós) que os assistiram nas sessões televisivas que costumavam ser exibidas à tarde, como a nossa famosa "Sessão da Tarde" ou o "Cinema em casa (este começou a passar à noite, mas depois de um tempo, começou a se