O solitário
A solidão é um caminho indigno, pra pessoas indignas. Não são indignas de fato, mas indignas por consideração.
A solidão tem um abraço frio. Um abraço frio e que parece eterno. Meus ouvidos escutam a solidão. Me deito, me esquivo. Não quero esse abraço. Não quero esse som.
Me atormenta pensar na busca pela felicidade, que sempre vai ao contrário da solidão, mas esta me persegue, enquanto a outra foge de mim.
Nunca desisti de encontrar a felicidade, mas às vezes penso se ela desistiu de mim. Por que me deito sem sorrir pra alguém? Por que passo meus dias procurando alguém que esteja perto de mim, quando, na verdade, não há ninguém?
Me vejo num barco onde o remo quebrou e só me restam meus braços... às vezes me canso de nadar, às vezes me canso de chorar. Não adianta.
Agora olho pra paredes, pensando em meu egoísmo vazio, pois só assim pra acalentar esse coração perturbado, culpando a mim mesmo por meu isolamento. Me abstendo de dizer ao próximo que preciso dele. Que preciso de um pouco mais dele. Será que sou capaz de perceber que eu também posso ser um pouco mais? Será que sou capaz de perceber onde jogo meu coração? Onde aposto minha alma?
Minhas mãos tremem por sua falta, amigo. Seja um amigo de onde for, como for... faz falta, amigo!
Amigo pra sorrir, pra andar, pra levar adiante quando não posso mais. Pra simplesmente se sentar ao lado. Amigos que não vejo, ou talvez, eles não me vejam... como posso saber?
Sei que sinto falta. Percebo que essa falta me faz incorrer num grave retrocesso: Eu não posso ser meu único amigo. Sabendo disso, tento deixar de adotar a solidão, pois não estou sendo honesto comigo. Ser amigo e não ter amigos é uma controvérsia que parece me espreitar. Me desculpe, amigo, se ainda não te vi. Talvez eu não pude ver... talvez você não pôde aparecer!!
Por
Durden Boy
A solidão tem um abraço frio. Um abraço frio e que parece eterno. Meus ouvidos escutam a solidão. Me deito, me esquivo. Não quero esse abraço. Não quero esse som.
Me atormenta pensar na busca pela felicidade, que sempre vai ao contrário da solidão, mas esta me persegue, enquanto a outra foge de mim.
Nunca desisti de encontrar a felicidade, mas às vezes penso se ela desistiu de mim. Por que me deito sem sorrir pra alguém? Por que passo meus dias procurando alguém que esteja perto de mim, quando, na verdade, não há ninguém?
Me vejo num barco onde o remo quebrou e só me restam meus braços... às vezes me canso de nadar, às vezes me canso de chorar. Não adianta.
Agora olho pra paredes, pensando em meu egoísmo vazio, pois só assim pra acalentar esse coração perturbado, culpando a mim mesmo por meu isolamento. Me abstendo de dizer ao próximo que preciso dele. Que preciso de um pouco mais dele. Será que sou capaz de perceber que eu também posso ser um pouco mais? Será que sou capaz de perceber onde jogo meu coração? Onde aposto minha alma?
Minhas mãos tremem por sua falta, amigo. Seja um amigo de onde for, como for... faz falta, amigo!
Amigo pra sorrir, pra andar, pra levar adiante quando não posso mais. Pra simplesmente se sentar ao lado. Amigos que não vejo, ou talvez, eles não me vejam... como posso saber?
Sei que sinto falta. Percebo que essa falta me faz incorrer num grave retrocesso: Eu não posso ser meu único amigo. Sabendo disso, tento deixar de adotar a solidão, pois não estou sendo honesto comigo. Ser amigo e não ter amigos é uma controvérsia que parece me espreitar. Me desculpe, amigo, se ainda não te vi. Talvez eu não pude ver... talvez você não pôde aparecer!!
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Durden Boy
es solitario pq queres... sabes disso!!
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