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Mostrando postagens de junho, 2011

O amor natural

Se eu sentir teu toque e não tiver pressa, me acolhas em teu coração, não te despeças. Me faças de teu amor, me faças de teu humor. Um sorriso simples, sem medo de amar. Medo esse que eu sentia antes de dizer que te conhecia. E toda vez fugia do meu instinto de dizer que não sei o que dizer. Não olheis para o lado quando sei que queres olhar para frente. E hoje sei, estou bem diferente. Bem rente ao que digo que sinto. Não quero mágoas, quero apenas ser dono de nossos momentos de felicidade. Momentos dos quais me escondia toda vez que sentia a necessidade de me proteger do outro lado, apesar de não esperar ataques. Teus destaques idiossincráticos, que me deixavam assustado, não por serem assustadores, mas por serem sedutores e lindos. Não me sinto digno, mas sigo o sinal que tu me deixas. O fim? Não sei onde é, mas quero o bem de ser sem medo. Sem medo do amor natural. Daqueles que quando acontecem não pensamos em mais nada. Sem receios, devaneios. Sigo os teus sinais para quando cheg

Minha linda menina

Não te quis no olhar Não te amei, não chorei ao te ver te afastar Me desculpa, menina se eu te fiz te encantar e nesse coração carente eu não quis te guardar Eu não quis te enganar não pequei, não errei ao tentar te gostar minha linda menina Não quis te desonrar com esse coração carente onde não te deixei entrar Minha linda menina Não quis te magoar não errei, eu tentei tentei muito te amar Por Durden boy

O solitário

A solidão é um caminho indigno, pra pessoas indignas. Não são indignas de fato, mas indignas por consideração. A solidão tem um abraço frio. Um abraço frio e que parece eterno. Meus ouvidos escutam a solidão. Me deito, me esquivo. Não quero esse abraço. Não quero esse som. Me atormenta pensar na busca pela felicidade, que sempre vai ao contrário da solidão, mas esta me persegue, enquanto a outra foge de mim. Nunca desisti de encontrar a felicidade, mas às vezes penso se ela desistiu de mim. Por que me deito sem sorrir pra alguém? Por que passo meus dias procurando alguém que esteja perto de mim, quando, na verdade, não há ninguém? Me vejo num barco onde o remo quebrou e só me restam meus braços... às vezes me canso de nadar, às vezes me canso de chorar. Não adianta. Agora olho pra paredes, pensando em meu egoísmo vazio, pois só assim pra acalentar esse coração perturbado, culpando a mim mesmo por meu isolamento. Me abstendo de dizer ao próximo que preciso dele. Que preciso de um p

Pedaço

Posso inspirar-me para nada Procurar ao redor a cura da ferida Superar o calor da estrada Mas não sei onde está você, querida! Como posso cruzar o rio? saber que barco irá me levar nesse instante Descongelar esse coração tão frio Sabendo que o sentimento está tão distante Não acredito no sentido da vida A luta parece nunca acabar Procurar e encontrar uma saída Sem saber que porta atravessar Vem pra mim meu pedaço que se perdeu Observa em meu espírito essa cor Vem pedaço, mudar o que não é meu Pedaço de mim, que um dia chamei de amor Por Durden

Amor simples...

Não posso ter suposições ideológicas sobre o amor, pois sei que seria contradição dizer que sigo um caminho certo ou errado. Não sei exatamente o que é amor. Não sei exatamente seguir a cartilha de como amar. Como é dar a si mesmo a experiência de idolatrar o outro, muitas vezes acima de você mesmo. Sobre tudo já postulei... mas nada se compara à saudade de amar e de ser amado de verdade. De sentir próximo de você a pessoa que se ama e saber que o sentimento é recíproco. Nada se compara ao prazer de estar junto. Estar embaixo do mesmo pequeno guarda chuva, do mesmo pequeno espaço do carro, do mesmo pequeno espaço no mundo em qualquer parte, pois estar junto de quem se ama é estar dividindo um pequeno espaço. Se você não acha, é porque não ama. Tudo se torna interessante, todo obstáculo se torna um pequeno morro pra quem está amando. O que é isso? por que não sinto mais isso? Me recosto na condição de amante sem amor. De não ter uma mão pra acariciar. De não ter alguém pra contar as c