Vamos falar de música? - Parte 2
Olha eu aquiii!!
Meus
queridíssimos e minhas queridíssimas 4 ou 5 leitore(a)s, eis-me aqui
mais uma vez pra ajudar a passar essa quarentena com essa leiturinha
capenga.
Resolvi postar aqui uma lista dos dez melhores álbuns que já
ouvi na minha vida, na minha humilde opinião. Essa lista vai ser em
ordem decrescente, e eu obviamente vou falar um pouco do porquê eu
gostei do álbum e, por isso, cada postagem vai abordar um álbum
diferente. Então, nesta postagem vou falar sobre o meu nono álbum
preferido de todos os tempos. A outra postagem você pode conferir clicando aqui.Don't Bore Us - Get to the Chorus - Roxette.
A banda Roxette, formada por Per Gessle e Marie Fredriksson, é uma banda sueca que fez um enorme sucesso no mundo inteiro nos anos oitenta. Fredriksson, infelizmente, faleceu recentemente depois de enfrentar um câncer no cérebro.
Os dois band leaders se conheceram em um estúdio de gravação e Per Gessle percebeu o talento da até então desconhecida Marie. Por ser mais famoso à época na Suécia, Gessle arrumou para ela uma audição com um influente produtor e isso a levou ao primeiro contrato com uma gravadora grande. Após isso, Per Gessle a incentivou a seguir uma carreira solo, pois tinha certeza que ela seria uma mulher de sucesso na música. Os dois se uniram em uma banda que faria bastante sucesso na Suécia, Gyllene Tider. Porém, dali até o crescimento fora da Europa, foram muitos percalços. Por pura sorte ou ironia do destino, a voz de Fredriksson chegou ao tão almejado e lucrativo mercado estadunidense através de um rapaz que trouxe uma fita do álbum "Look sahrp!" e pediu a um radialista da cidade de Minneapolis que reproduzisse a música "The look". E foi assim que começou o estrelato da dupla.
O citado álbum ganhou diversos prêmios mundiais e Gessle e Fredriksson foram contactados pela EMI que, por sua vez, foi contactada pela Touchstone Pictures, para que a Roxette fizesse uma música para compor a trilha sonora de uma comédia romântica estrelada por Richard Gere e Julia Roberts: só o filme "Uma linda mulher". Eles fizeram uma versão da música "It must have been love", que já havia sido composta dois anos antes. Foi um sucesso absoluto.
Me lembro que comprei a fita de "Look Sharp!" durante uma viagem de ônibus que eu fiz de Vitória do Espírito Santo até Imperatriz do Maranhão. Perdi as contas de quantas vezes ouvi aquelas músicas bem farofas e deliciosas, pra cima e com aquela voz da Marie. Me apaixonei. Na volta dessa mesma viagem, comprei o CD Joyride e assim fui me inteirando de outros sucessos da banda.
Don't bore us é um álbum de greatest hits, ou seja, reunia as melhores músicas da banda, mas também apresentava algumas inéditas. Me apaixonei por uma dessas músicas: "You don't understand me", que se tornou uma de minhas preferidas da banda. É lenta e compõe bem a trilha de qualquer fossa que seja. Tudo bem que eu comprei o CD bem depois que o álbum foi lançado. Eu amava ouvir ele em minhas viagens, tanto as viagens mentais quanto as de fato. Hoje, infelizmente, a banda não existe mais, porém, o legado deixado pela maravilhosa voz e presença de Marie Fredriksson nunca será esquecido por mim. Continuo ouvindo tudo o que ela fez e talvez o farei até ir para o túmulo, pois nesse trabalho reside tempos de minha vida que também nunca serão esquecidos. Tempos de dificuldades. Tempos de separação da família. Tempos de amores fugazes e de um sorriso juvenil e ingênuo.
Um abração e até a próxima
Roberto Dias
Formado em Letras. Crítico de cinema de ocasião. Pai da Isabela e amante de música e da sétima arte.
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