em 1984, o cinema ficou mais divertido.
No longinquo ano de 1984, a diversão pareceu ganhar novos contornos no imaginário popular. Naquele ano, tivemos lançamentos que ficaram pra história do cinema, como Karatê Kid. Uma história de amor e luta que contava com a presença dos personagens que ficaram no coração de várias gerações: Senhor Nyagi e Daniel, o menino que sofria bulliyng e ainda era feito de escravo pelo supra citado homem japonês. Tivemos ainda o filme que seria tipo um esboço do campeão de bilheteria a Origem: Morte nos Sonhos. Ele tinha Dennis Quaid, que era meio que um aspirante a astro da época e fez muitos bons filmes, Donald Sutherland, pai do Jack bauer, Kiefer Suterland e uma história que se passava nos sonhos das pessoas. Foi o ano de lançamento do papa Oscar, Amadeus, que contava a história de Mozart e tinha na direção o bissexto diretor Milos Fórman, o mesmo do maravilhoso O Mundo de Andy. Teve também o clássico de Chuck Norris, Braddock - O Super Comando. Imitação barata de Rambo, mas que fez um relativo sucesso rendendo mais outras duas continuações. A prolixidade cinematográfica e a variedade ainda nos trouxe obras como A caravana da coragem, espécie de Spin Off de Star Wars, que contava com Os Ewoks, personagens de O retorno de jedi. A Colheita Maldita, sobre milharal amaldiçoado. A continuação de Conan que foi batizada de Conan - o destruidor. A ficção científica de David Lynch, Duna, com a presença de Sting e do futuro capitão Picard e Professor Xavier, Patrick Stewart. Ainda tivemos os filmes Footlose - ritmo louco e a comédia Gatinhas e gatões de John Hughes. os irmãos Coen estrearam na direção trazendo o violentíssimo Gosto de sangue, sucesso de crítica. O Dr. Spock ressucitava em Jornada nas estrelas III - à procura de Spock. Os efeitos especiais ganhavam um contorno diferente em O último guerreiro das estrelas. Tom hanks fazia par romãntico com Daryl Hannah em Splash - uma sereia em minha vida, filme do hoje oscarizado diretor Ron howard, de Uma mente brilhante. Jeff Bridges concorria ao seu primeiro Oscar fazendo o papel do trágico extraterrestre de Starman - o homem das estrelas. E olha que isso é só o começo. Agora vamos aos verdadeiros destaques, na minha opinião, daquele ano:
A História sem fim: Bastian era um garoto esquisito que odiava matemática (tá bem.. ele não era tão esquisito assim) e que sofria de bulliyng. Certa vez, um estranho dono de uma livraria emprestou pra ele o livro A história sem fim. E Bastian literalmente mergulhou em suas páginas e na emocionante história de Atreio e seu cavalo Artax em busca de um remédio para a Imperatriz menina, a princesa de fantasia, que sofria de um estranho mal. Tudo, na verdade, em meio a uma trágica aventura que trazia inesquecíveis personagens. Fantasia sofria com um vilão, chamado adequadamente de Nada. O Nada significava o vazio nas mentes infantis que passavam para a vida adulta e esqueciam seus dias de criança. Na direção dessa maravilhosa obra lírica, Wolfgang Petersen mostrava ser não apenas habilidoso na condução de ótimos efeitos visuais, mas também um bom diretor de atores. O filme foi feito na Alemanha e foi um sucesso estrondoso, contando com a música de Georgio Moroder, The neverending story, emocionou várias gerações. Imperdível.
A hora do pesadelo: Wes craven já tinha realizado vários filmes de terror quando lançou este ícone dos anos 80. Freddy Kruegger causou medo em muitos jovens que lotaram as salas de cinema da época e fizeram dele um dos melhores personagens de um filme de terror. Robert Englund, o ator por trás do monstro, ficou marcado pelo personagem. O filme ainda tinha um Johnny Depp quase garoto fugindo do monstro que invadia os sonhos dos adolescentes filhos das pessoas que o queimaram.
Gremlins: Joe Dante foi diretor de um dos segmentos de No Limite da Realidade e ainda fez Grito de horror, um bom filme de lobisomem. Nesse, ele criou as criaturas que bagunçaram uma pequena cidade americana durante o natal e causaram terror e pânico aos habitantes dessa cidade. Inicialmente, esse filme parece ser um filme infantil, mas sua censura foi aumentada devido à algumas cenas bem violentas e nojentas. Os efeitos especiais são muito bons pra um filme feito naquela época. Apesar de algumas interpretações exageradas, o filme fez um imenso sucesso e gerou uma continuação que, na opinião de muitos críticos, ainda é melhor que este filme.
Indiana Jones e o templo da perdição: Jones volta nesse filme que é bem mais violento e sompbrio que o seu antecessor. A história se passa num período de antes dos acontecimentos do filme anterior. Fala sobre crinaças que sumiram de uma aldeia na Índia e também de umas pedras sagradas. Com um grande sucesso nas mãos, steven Spielber, o diretor, deixou de lado as peripécias de Indiana Jones por alguns anos e se jogou em filmes de teor mais dramático.
O Exterminador do futuro: Arnold Schwarzenegger já tinha estrelado naquele ano a continuação de um grande sucesso, Conan, mas o filme que o deixou nas alturas foi mesmo este O extermindaor do futuro. Primeiro, porque o diretor por trás dessa fantástica ficção científica era james Cameron. segundo, porque esse filme foi realmente um divisor de águas no sentido de um filme de baixo orçamento se tornar uma franquia multimilionária, que deixou ricos, além do diretor, o próprio astro, Schwarzenegger e sua atriz principal, Linda Hamilton, que se casou com Cameron depois das filmagens. O filme conta a história de um robô do futuro, interpretado por Schwarzenegger, encarregado de matar a mulher que será mãe do futuro líder da resistência humana numa guerra contra as máquinas. Mas os humanos também não ficam para trás e enviam um guerreiro para impedir que o robô cumpra essa missão. Muita ação e sequências memoráveis fizeram deste filme a melhor ficção científica do ano. Realmente foi quando tudo se encaixou perfeitamente na construção de um sucesso eterno.
Os caça-fantasmas: Essa comédia baseada no desenho animado de mesmo nome, fez um tremendo sucesso, mas trazia um Bill Murray cínico, o que fez com que muitas pessoas não gostassem de sua interpretação. Mas esse era um pequeno deslize numa obra praticamente perfeita. desde os efeitos até as participações de um sempre desengonçado Rick Moranis, no papel de um nerd que fica no meio de uma batalha espiritual e ainda é possuído por um demônio. No filme, ainda tínhamos a presença da eterna Tenente Ripley, Sigourney Weaver, fazendo um improvável par romântico com Murray, e os espíritos doidos que infestavam a película em ótimos efeitos especiais. E ainda tinha o homem de marshmallow, Stay Puft, pra completar a diversão.
Ruas de fogo: Esse é o melhor dos filmes de gangues já feitos em todos os tempos. Em um tempo indefinido, um vilão chamado Shaddock e sua gangue sequestra uma conhecida cantora de rock. Rick Moranis interpreta o namorado e agente da cantora e chama um antigo namorado dela pra resgatá-la. Tem romance, música, ruas sombrias e brigas num filme divertido. O vilão foi interpretado por Willem Dafoe. A cantora era Diane Lane, e o filme foi dirigido por Walter Hill, diretor de outro petardo sobre guerras de gangues, warriors, e também produtor de Alien - o oitavo passageiro.
Top Secret! Superconfidencial: Comédia bem amalucada dos anos 80. Fez mais sucesso na TV que nos cienmas, mas todo mundo que via gostava das peripécias de um cantor de rock e sua turma aprontando na Alemanha nazista. Temos Mister "T", temos Val Kilmer, e tantas piadas que ficava difícil alcançar a todas.
Tudo por uma esmeralda: Robert Zemeckis ainda era um desconhecdio e jovem diretor na época que dirigiu essa aventura à moda antiga estrelada por Kathleen Turner e Michael Douglas. Ela, uma romântica escritora, ele, um grosseiro aventureiro. Tudo perfeito para uma história simples de amor e aventura que caiu nas graças do povo e ainda rendeu uma continuação.
O ano foi tão repleto que foi a época dos inícios de boas franquias, mas tem muito mais nessa prolixa década.
Até mais
Roberto Dias
A História sem fim: Bastian era um garoto esquisito que odiava matemática (tá bem.. ele não era tão esquisito assim) e que sofria de bulliyng. Certa vez, um estranho dono de uma livraria emprestou pra ele o livro A história sem fim. E Bastian literalmente mergulhou em suas páginas e na emocionante história de Atreio e seu cavalo Artax em busca de um remédio para a Imperatriz menina, a princesa de fantasia, que sofria de um estranho mal. Tudo, na verdade, em meio a uma trágica aventura que trazia inesquecíveis personagens. Fantasia sofria com um vilão, chamado adequadamente de Nada. O Nada significava o vazio nas mentes infantis que passavam para a vida adulta e esqueciam seus dias de criança. Na direção dessa maravilhosa obra lírica, Wolfgang Petersen mostrava ser não apenas habilidoso na condução de ótimos efeitos visuais, mas também um bom diretor de atores. O filme foi feito na Alemanha e foi um sucesso estrondoso, contando com a música de Georgio Moroder, The neverending story, emocionou várias gerações. Imperdível.
A hora do pesadelo: Wes craven já tinha realizado vários filmes de terror quando lançou este ícone dos anos 80. Freddy Kruegger causou medo em muitos jovens que lotaram as salas de cinema da época e fizeram dele um dos melhores personagens de um filme de terror. Robert Englund, o ator por trás do monstro, ficou marcado pelo personagem. O filme ainda tinha um Johnny Depp quase garoto fugindo do monstro que invadia os sonhos dos adolescentes filhos das pessoas que o queimaram.
Gremlins: Joe Dante foi diretor de um dos segmentos de No Limite da Realidade e ainda fez Grito de horror, um bom filme de lobisomem. Nesse, ele criou as criaturas que bagunçaram uma pequena cidade americana durante o natal e causaram terror e pânico aos habitantes dessa cidade. Inicialmente, esse filme parece ser um filme infantil, mas sua censura foi aumentada devido à algumas cenas bem violentas e nojentas. Os efeitos especiais são muito bons pra um filme feito naquela época. Apesar de algumas interpretações exageradas, o filme fez um imenso sucesso e gerou uma continuação que, na opinião de muitos críticos, ainda é melhor que este filme.
Indiana Jones e o templo da perdição: Jones volta nesse filme que é bem mais violento e sompbrio que o seu antecessor. A história se passa num período de antes dos acontecimentos do filme anterior. Fala sobre crinaças que sumiram de uma aldeia na Índia e também de umas pedras sagradas. Com um grande sucesso nas mãos, steven Spielber, o diretor, deixou de lado as peripécias de Indiana Jones por alguns anos e se jogou em filmes de teor mais dramático.
O Exterminador do futuro: Arnold Schwarzenegger já tinha estrelado naquele ano a continuação de um grande sucesso, Conan, mas o filme que o deixou nas alturas foi mesmo este O extermindaor do futuro. Primeiro, porque o diretor por trás dessa fantástica ficção científica era james Cameron. segundo, porque esse filme foi realmente um divisor de águas no sentido de um filme de baixo orçamento se tornar uma franquia multimilionária, que deixou ricos, além do diretor, o próprio astro, Schwarzenegger e sua atriz principal, Linda Hamilton, que se casou com Cameron depois das filmagens. O filme conta a história de um robô do futuro, interpretado por Schwarzenegger, encarregado de matar a mulher que será mãe do futuro líder da resistência humana numa guerra contra as máquinas. Mas os humanos também não ficam para trás e enviam um guerreiro para impedir que o robô cumpra essa missão. Muita ação e sequências memoráveis fizeram deste filme a melhor ficção científica do ano. Realmente foi quando tudo se encaixou perfeitamente na construção de um sucesso eterno.
Os caça-fantasmas: Essa comédia baseada no desenho animado de mesmo nome, fez um tremendo sucesso, mas trazia um Bill Murray cínico, o que fez com que muitas pessoas não gostassem de sua interpretação. Mas esse era um pequeno deslize numa obra praticamente perfeita. desde os efeitos até as participações de um sempre desengonçado Rick Moranis, no papel de um nerd que fica no meio de uma batalha espiritual e ainda é possuído por um demônio. No filme, ainda tínhamos a presença da eterna Tenente Ripley, Sigourney Weaver, fazendo um improvável par romântico com Murray, e os espíritos doidos que infestavam a película em ótimos efeitos especiais. E ainda tinha o homem de marshmallow, Stay Puft, pra completar a diversão.
Ruas de fogo: Esse é o melhor dos filmes de gangues já feitos em todos os tempos. Em um tempo indefinido, um vilão chamado Shaddock e sua gangue sequestra uma conhecida cantora de rock. Rick Moranis interpreta o namorado e agente da cantora e chama um antigo namorado dela pra resgatá-la. Tem romance, música, ruas sombrias e brigas num filme divertido. O vilão foi interpretado por Willem Dafoe. A cantora era Diane Lane, e o filme foi dirigido por Walter Hill, diretor de outro petardo sobre guerras de gangues, warriors, e também produtor de Alien - o oitavo passageiro.
Top Secret! Superconfidencial: Comédia bem amalucada dos anos 80. Fez mais sucesso na TV que nos cienmas, mas todo mundo que via gostava das peripécias de um cantor de rock e sua turma aprontando na Alemanha nazista. Temos Mister "T", temos Val Kilmer, e tantas piadas que ficava difícil alcançar a todas.
Tudo por uma esmeralda: Robert Zemeckis ainda era um desconhecdio e jovem diretor na época que dirigiu essa aventura à moda antiga estrelada por Kathleen Turner e Michael Douglas. Ela, uma romântica escritora, ele, um grosseiro aventureiro. Tudo perfeito para uma história simples de amor e aventura que caiu nas graças do povo e ainda rendeu uma continuação.
O ano foi tão repleto que foi a época dos inícios de boas franquias, mas tem muito mais nessa prolixa década.
Até mais
Roberto Dias
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