Os melhores filmes lançados em 1981
Antes de começar a comentar os filmes de 1981, tenho que fazer um pequeno adendo aos filmes de 1980. É que esqueci de comentar a respeito do grande clássico Touro indomável, que fala sobre um lutador de boxe e seus problemas de auto controle. O filme estrelado por um soberbo Robert De Niro, traz uma fotografia em preto-e-branco, mostarndo ótimas e fortes tomadas de lutas de boxe. Foi dirigido por Martin Scorsese.
Agora sim, vamos entrar com os grandes filmes lançados em 1981.
Os Caçadores da Arca Perdida - Nunca um filme de aventura tinha feito tanto sucesso nos cinemas como esta pérola dirigida por Steven Spielberg e produzida por George Lucas. No filme, o arqueólogo Indiana Jones vai atrás da famosa Arca da Aliança, onde supostamente Moisés teria guardado as tábuas dos Dez Mandamentos. O início do filme é de tirar o fôlego e ditou as regras dos filmes seguintes do personagem. O ator escolhido inicialmente para o papel seria Tom Seleck, mais conhecido pela popular série de televisão dos anos 1980, Magnum. Os produtores da série não liberaram o ator para o filme e Seleck perdeu o que seria o papel de sua vida, dando lugar ao ícone Harrison Ford, que imprimiu a dose certa de cinismo e coragem que o herói precisa. A produção deu muito certo e mudou a história dos envolvidos. Steven Spielberg se separou da então esposa, Amy Irving, e se casou com a atriz principal do filme, Karen Alen, que fazia o par romântico de Indiana, Marion Ravenwood. Harrison Ford foi considerado por muito tempo o ator da década, já que protagonizou os maiores sucessos daquela época, tanto de crítica (A testemunha e Blade Runner) quanto de público (O império contra-ataca), e George Lucas sedimentou sua empresa de efeitos visuais a partir de então como a empresa mais solicitada no ramo do cinema.
Mad Max 2 - A caçada continua - Um ex policial vaga em silêncio em seu carro num mundo destruído pela guerra nuclear depois de perder a família e se vingar violentamente das pessoas que a matou. À procura de gasolina e sem rumo, ele entra sem querer para uma espécie de vila feudal no intuito de conseguir a gasolina que necessita e acaba no meio de uma guerra pelo precioso líquido. O filme já anunciava o petróleo como o causador de grandes guerras (alguém lembra da guerra do Golfo em 1989?). É uma história com muito mais ação do que o primeiro filme, realizado em 1979, e muito mais bem realizado também, pois o diretor conseguiu mais recursos e caprichou nas cenas de perseguição de automóveis. Eu costumo chamar esse filme de "O pai dos filmes dos carros tunados". Claro que, hoje, os filmes dão uma prioridade aos efeitos, mas esse filme foi feito na raça, e a gente sente isso ao vê-lo. Protagonizado por um jovem Mel Gibson, até hoje é modelo de filmes que falam de um mundo pós-apocalíptico. O diretor, George Miller, hoje é mais conhecido por produções bonitinhas e infantis, como Happy Feet e Babe - o porquinho atrapalhado.
Scanners - sua mente pode destruir - Esse é um filme de terror que ficou conhecido na época por uma forte cena, a famosa sequência em que um Scanner, um tipo de homem com poderes telecinéticos, explode a cabeça de um desavisado. A cena chocou, mas diante do que se vê hoje, ela nem é mais tão forte assim. Dirigido pelo controverso e sempre eficiente diretor David Cronemberg, ele conta a história dos Scanners e a caçada a esses seres perigosos. Bem realizado, o longa conta com música de Howard Shore, que fez os acordes do clássico "O Senhor do anéis".
Uma noite alucinante - A morte do demônio - Um homem e sua namorada vão passar o fim de semana isolados numa pequena cabana no meio do mato. Eles leem um livro e acabam libertando os vários demônios presos na casa. Esse foi o primeiro filme realizado pelo famoso diretor Sam Raimi, que ficou conhecido por dirigir a trilogia do Homem Aranha e que voltou à velha forma com terrorzaço "Arrasta-me para o inferno". O filme não faz concessões. Tem cabeças decepadas, sangue por todo o lado e um dos protagonistas de filmes de terror mais adorados da história do cinema, o abobalhado Ash, interpretado pelo ator feitche de Raimi, Bruce Campbel. É só reparar nos filmes do Homem Aranha, ele faz o narrador de luta livre do primeiro, o cara que barra Peter Parker na entrada do teatro no segundo e o maitre do restaurante no terceiro filme do Aranha. A morte do demônio é um terror divertido. Gerou duas continuações, que serão aboradadas nesse blog futuramente.
O Ano de 1981 foi um ano repleto de filmes de terror, que eram a moda no começo dos anos 80. nesse ano ainda tivemos o lançamento do clássico e definitivo filme de lobisomem "Um lobisomem americano em Londres".
Menção honrosa também para "Excalibur" até hoje o melhor filme sobre a história da famosa espada do Rei Arthur.
Aquele também foi o ano de despedida no cinema do mago dos efeitos especiais Ray Harryhausen, com o filme "Fúria de Titãs". clássico da sessão da tarde.
Até a próxima.
Por
Roberto Dias
Agora sim, vamos entrar com os grandes filmes lançados em 1981.
Os Caçadores da Arca Perdida - Nunca um filme de aventura tinha feito tanto sucesso nos cinemas como esta pérola dirigida por Steven Spielberg e produzida por George Lucas. No filme, o arqueólogo Indiana Jones vai atrás da famosa Arca da Aliança, onde supostamente Moisés teria guardado as tábuas dos Dez Mandamentos. O início do filme é de tirar o fôlego e ditou as regras dos filmes seguintes do personagem. O ator escolhido inicialmente para o papel seria Tom Seleck, mais conhecido pela popular série de televisão dos anos 1980, Magnum. Os produtores da série não liberaram o ator para o filme e Seleck perdeu o que seria o papel de sua vida, dando lugar ao ícone Harrison Ford, que imprimiu a dose certa de cinismo e coragem que o herói precisa. A produção deu muito certo e mudou a história dos envolvidos. Steven Spielberg se separou da então esposa, Amy Irving, e se casou com a atriz principal do filme, Karen Alen, que fazia o par romântico de Indiana, Marion Ravenwood. Harrison Ford foi considerado por muito tempo o ator da década, já que protagonizou os maiores sucessos daquela época, tanto de crítica (A testemunha e Blade Runner) quanto de público (O império contra-ataca), e George Lucas sedimentou sua empresa de efeitos visuais a partir de então como a empresa mais solicitada no ramo do cinema.
Mad Max 2 - A caçada continua - Um ex policial vaga em silêncio em seu carro num mundo destruído pela guerra nuclear depois de perder a família e se vingar violentamente das pessoas que a matou. À procura de gasolina e sem rumo, ele entra sem querer para uma espécie de vila feudal no intuito de conseguir a gasolina que necessita e acaba no meio de uma guerra pelo precioso líquido. O filme já anunciava o petróleo como o causador de grandes guerras (alguém lembra da guerra do Golfo em 1989?). É uma história com muito mais ação do que o primeiro filme, realizado em 1979, e muito mais bem realizado também, pois o diretor conseguiu mais recursos e caprichou nas cenas de perseguição de automóveis. Eu costumo chamar esse filme de "O pai dos filmes dos carros tunados". Claro que, hoje, os filmes dão uma prioridade aos efeitos, mas esse filme foi feito na raça, e a gente sente isso ao vê-lo. Protagonizado por um jovem Mel Gibson, até hoje é modelo de filmes que falam de um mundo pós-apocalíptico. O diretor, George Miller, hoje é mais conhecido por produções bonitinhas e infantis, como Happy Feet e Babe - o porquinho atrapalhado.
Scanners - sua mente pode destruir - Esse é um filme de terror que ficou conhecido na época por uma forte cena, a famosa sequência em que um Scanner, um tipo de homem com poderes telecinéticos, explode a cabeça de um desavisado. A cena chocou, mas diante do que se vê hoje, ela nem é mais tão forte assim. Dirigido pelo controverso e sempre eficiente diretor David Cronemberg, ele conta a história dos Scanners e a caçada a esses seres perigosos. Bem realizado, o longa conta com música de Howard Shore, que fez os acordes do clássico "O Senhor do anéis".
Uma noite alucinante - A morte do demônio - Um homem e sua namorada vão passar o fim de semana isolados numa pequena cabana no meio do mato. Eles leem um livro e acabam libertando os vários demônios presos na casa. Esse foi o primeiro filme realizado pelo famoso diretor Sam Raimi, que ficou conhecido por dirigir a trilogia do Homem Aranha e que voltou à velha forma com terrorzaço "Arrasta-me para o inferno". O filme não faz concessões. Tem cabeças decepadas, sangue por todo o lado e um dos protagonistas de filmes de terror mais adorados da história do cinema, o abobalhado Ash, interpretado pelo ator feitche de Raimi, Bruce Campbel. É só reparar nos filmes do Homem Aranha, ele faz o narrador de luta livre do primeiro, o cara que barra Peter Parker na entrada do teatro no segundo e o maitre do restaurante no terceiro filme do Aranha. A morte do demônio é um terror divertido. Gerou duas continuações, que serão aboradadas nesse blog futuramente.
O Ano de 1981 foi um ano repleto de filmes de terror, que eram a moda no começo dos anos 80. nesse ano ainda tivemos o lançamento do clássico e definitivo filme de lobisomem "Um lobisomem americano em Londres".
Menção honrosa também para "Excalibur" até hoje o melhor filme sobre a história da famosa espada do Rei Arthur.
Aquele também foi o ano de despedida no cinema do mago dos efeitos especiais Ray Harryhausen, com o filme "Fúria de Titãs". clássico da sessão da tarde.
Até a próxima.
Por
Roberto Dias
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