Guerra Mundial Z
Marc Forster sempre foi um diretor que pesou a mão nos gêneros que comandou. Vide, por exemplo, o que ocorre nos filmes A Última ceia, drama barra pesada, e os lacrimejantes Em busca da Terra do Nunca e O Caçador de Pipas. Por esse motivo, eu fiquei curioso em como seria o seu filme de terror baseado na obra homônima de Max Brooks e que tinha como astro principal o ator polivalente Brad Pitt, que se encarregou também de produzir este filme. E, por este motivo, me surpreendi com a certa "leveza" que o filme tem, considerando os temas abordados. Nas cenas em que se espera um gore total, o diretor economiza no sangue, e isso incomodaria mais, não fossem as cenas de tensão e de ação que são perfeitas (o que não chega a ser uma surpresa tendo em vista o tamanho da produção). Uma das cenas que mostra bem isso, é a do avião. Os planos gerais e abertos que mostram os ataques dos zumbis aos seres humanos não infectados são de arrepiar.
A atuação de Brad Pitt é apenas rotineira. Já deu pra perceber que ele se esforça mais em produções de apelo mais artístico, como A Árvore da Vida. E o resto do elenco se propõe a correr de um lado pro outro, fugindo dos "zekes", como são chamados os zumbis pelos personagens do filme.
O 3D de Forster não chega a ser exatamente eficiente, pois ele exita, inclusive, em algumas cenas, em colocar o primeiro plano no efeito de terceira dimensão, por isso, não faz diferença nenhuma em assistir este filme no modo tradicional em 2D.
No modo geral, o filme é bom, apesar de deixar a desejar em muitos momentos, que se o diretor fosse mais audacioso, seria um espetáculo.
Por mais que o filme seja desprovido de cenas de tensão ou de terror puro, é impossível, para um fã do gênero como eu, não gostar do charme niilista dos zumbis. Porém, muitos episódios de The Walking Dead são bem mais sangrentos ou tensos.
Até a próxima
Roberto Dias
A atuação de Brad Pitt é apenas rotineira. Já deu pra perceber que ele se esforça mais em produções de apelo mais artístico, como A Árvore da Vida. E o resto do elenco se propõe a correr de um lado pro outro, fugindo dos "zekes", como são chamados os zumbis pelos personagens do filme.
O 3D de Forster não chega a ser exatamente eficiente, pois ele exita, inclusive, em algumas cenas, em colocar o primeiro plano no efeito de terceira dimensão, por isso, não faz diferença nenhuma em assistir este filme no modo tradicional em 2D.
No modo geral, o filme é bom, apesar de deixar a desejar em muitos momentos, que se o diretor fosse mais audacioso, seria um espetáculo.
Por mais que o filme seja desprovido de cenas de tensão ou de terror puro, é impossível, para um fã do gênero como eu, não gostar do charme niilista dos zumbis. Porém, muitos episódios de The Walking Dead são bem mais sangrentos ou tensos.
Até a próxima
Roberto Dias
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